Oi pessoal!
Semana passada, eu e o Beto estávamos andando pelo centro da cidade de São Paulo e passamos em frente ao Centro Cultural do Banco do Brasil, avistamos algumas intervenções do lado de fora do centro e resolvemos entrar para espiar. Na verdade só íamos ficar pelo térreo mesmo, mas acabamos visitando os outros andares e tivemos boas surpresas que vocês encontram nesse post.
Exposição: Ciclo - Criar com o que temos.
De 23 de agosto a 27 de outubro. Quarta a segunda, das 9h às 21h.
Entrada Franca.
A exposição conta com obras de 14 artistas que utilizando objetos do cotidiano para compor suas obras.
Papel: Slogans para o Século XXI - Douglas Coupland
Foi a primeira obra que visitamos, são vários slogans para o século 21, estão escritos em português e inglês.
Acho que essa obra fez muita gente refletir sobre o rumo que nossas vidas tem tomado, depois de toda essa tecnologia existente em nosso cotidiano.
Desarme - Pedro Reyes
Depois que decidimos subir pra ver as outras obras, fomos para o quarto andar onde está a instalação Desarme.
São vários instrumentos musicais, que são bem inusitados. Aí vocês me perguntam o por que? Eu e lhes digo: todos os instrumentos foram feitos de armas apreendidas no México.
Legal saber que algo que pode fazer tanto mal, foi transformado em instrumento musical.
Já pensou tomar banho em uma banheira de lâmina de barbear? Só de pensar me dá uma agonia. Mas na verdade não são lâminas cortantes (ufa).
Vou falar a verdade pra vocês, fiquei morrendo de vontade de subir nessa montanha de copos. Só que não pode pisar lá #chatiada. Mas é muito legal olhar pra obra e ficar pensando como o artista conseguiu empilhar os copos tão certinhos pra criar esse efeito de montanha. E outra reflexão que eu fiz sobre isso, é que esse tipo de trabalho nunca será o mesmo, pois o artista sempre vai empilhar os copos de maneira diferente, não tem como copiar, só se ele contou cada pilha certinha.
Se eu fiquei com vontade de subir nas "montanhas de copo", imagine nesse emaranhado de fita, deu vontade de deitar (aloka querendo interagir com a exposição). A obra passa a mensagem que o que resta a fazer com a fita, é arte, já que se tornou algo obsoleto.
Espelho do Lixo n°3 - Daniel Rozin
Onde se vê a sombra, é onde está projetado o corpo da pessoa que se movimenta na frente do espelho. |
Já que a pessoa aqui queria muito interagir com a exposição, foi chegada sua hora.
A instalação do espelho do lixo nos faz ter interação, pois por meio de um sistema de automação, nossos movimentos são refletidos no espelho, que é feito com diversos materiais encontrados no lixo.
Passei um bom tempo dançando e pulando com meu namorado (modelo da foto rs) na frente do espelho. A empolgação foi tanta que nem tiramos muitas fotos para ilustrar melhor.
Achei um vídeo que mostra a sombra da pessoa no espelho, não consegui incorporar o vídeo na postagem, pois inseri pelo celular, mas visitem o link:
Quando entrei no Centro Cultural já logo olhei para o lustre lindo que havia lá, mas nem fazia idéia que ele fazia parte da exposição. Quando fui descendo os andares e chegando mais perto, tive uma surpresa: o lustre é todo feito de absorvente íntimo (pasmem), nem por isso deixou de ser belo.
Modelo para a Sobrevivência - Julia Castagno
Finalizando...
Ainda há mais obras na exposição, sendo duas na parte externa do Centro Cultural, que faz chamar atenção das pessoas para visitar o local, uma pena que eu esqueci de tirar foto delas.
Infelizmente a exposição terminou hoje, mas lá sempre tem ótimas exposições. Possa ser que essa exposição vá para os outros Centros Culturais do Banco do Brasil em outras cidades, então fiquem atentos.
O Centro Cultural Banco do Brasil fica na Rua Álvares Penteado, 112 - Centro, próximo a estação Sé é a estação São Bento.
Espero que tenham gostado do post!
Beijos